Este processo não deve ser feito em lugares fechados pois libera muitos gases, deve ser sempre realizado ao ar livre.
Em qualquer processo que envolva eletricidade é necessário ter o máximo de atenção, mesmo usando uma fonte de 12 volts, é preciso estar atento para não levar choques ou provocar curtos circuitos, a eletricidade é perigosa e pode causar sérios acidentes.
Jamais use uma potência maior que 12 volts neste processo, mesmo que você use uma cuba maior.
A cuba só pode ser feita de vasilha plástica e nunca metálica.
Fonte de 12 volts.
Coloquei duas "garras jacaré" nas pontas dos fios positivo e negativo da fonte para prender e desprender dos elementos com mais facilidade.
Esta é a cuba ainda sem a ligação da fonte de 12 volts.
Ligação da fonte no cátodo e ânodo.
Parafusos enferrujados e com a porca do parafuso maior estava presa.
Um fio de cobre é usado para amarrar os parafusos no ferro central .
Os elementos amarrados no centro não podem esbarrar nos elementos que circulam a cuba.
É necessário posicioná-los corretamente.
Em seguida é adicionado o elemento que irá ajudar na reação química forçada.
E em seguida água.
A água deve cobrir os elementos que serão limpos.
A fonte é ligada a rede elétrica.
Imediatamente a reação química começa.
A água fica logo turva.
Pequenas bolhas começam a surgir e os gases ainda em pequenas quantidades começam a ser liberados.
A água muda de cor.
Agora bolhas maiores aparecem.
Mais bolhas e água mais escura.
A água começa a ficar verde escuro.
As bolhas se multiplicam.
Uma cinta laranja começa a surgir.
Agora a ferrugem começa a sair.
A água fica preta e enferrujada.
As bolhas são bem maiores agora.
Repare que os elementos do ânodo ficam cobertos por uma camada branca, verde e laranja.
A reação química já está retirando a ferrugem dos parafusos.
A água agora está totalmente escura.
A parte de cima da água está alaranjada.
O processo está quase completo.
Depois de algumas horas, as bolhas começam a reduzir a intensidade.
O processo agora está completo.
Desligo a fonte e retiro as garras jacaré dos elementos.
Vou retirá-los para lavar em água corrente.
Veja como os elementos do ânodo parecem ter saído do fundo do mar.
A ferrugem ficou toda na água.
lavo todos os elementos.
depois passo uma escova de aço para ajudar na limpeza.
Os parafusos parecem que saíram do fogo.
A vasilha deve ser lavada para os próximos processos.
Assim que a sujeira é retirada os elementos do ânodo oxidam levemente, isso é normal.
Depois de secar os parafusos os coloco em uma vasilha menor e deixo por algumas horas mergulhados em thinner.
O thinner deve cobrir as peças.
Depois faço mais uma limpeza com uma escova de dentes usada, segurando a peça com um alicate.
Os resultados da limpeza começam a aparecer.
Os parafusos devem ser secos, repare que a porca que estava presa já está solta e na ponta do parafuso.
Observe que a cabeça de um dos parafusos ficou bem limpa, este processo também auxilia na limpeza de peças que precisam ser pintadas depois.
O parafuso maior ficou bem limpo, sem ferrugem, mas sua cor ficou escura.
Para completar o processo uso um lubrificante, isso faz com que a ferrugem demore a voltar, e deixa a porca fácil de rosquear.
O tempo deste processo mostrado aqui foi de três horas, mas o correto é deixar por pelo menos seis horas.
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